1 de abril de 2016

Associação Vamos à Vila de Montalvão
prepara evocação de J. Pedro Martins Barata
com Junta de Freguesia de Póvoa e Meadas

A Associação Vamos à Vila, de Montalvão, está a preparar uma “evocação” dedicada ao médico veterinário José Pedro Martins Barata, considerado como “filho da Póvoa, sim, mas que tanto amor dedicou a Montalvão, que lhe deve o registo de tradições religiosas, da fala, das xácolas e também um belo conjunto de fotografias”. 
Irmão mais velho do pintor Jaime Martins Barata, José Pedro entrou para a carreira militar, cursou veterinária e reformou-se com o posto de coronel-tirocinado com o curso de Estado-maior. Voltou a Póvoa e Meadas, já aposentado e dedicou-se à arqueologia, tendo produzido estudos e memórias apresentados à Sociedade dos Arquitectos Portugueses e a sociedades históricas espanholas.
É de sua autoria, entre outros, o trabalho “Tradições religiosas em Montalvão e Póvoa e Meadas no extremo norte-alentejano", datado de 1970.

A iniciativa - de que se conhecerão detalhes proximamente - conta com o acolhimento da Junta de Freguesia de Póvoa e Meadas a quem já foi proposta, e foi anunciada após a recente cerimónia de entrega pela família a esta Autarquia do acervo do engº José Custódio Nunes, em que a Associação de Montalvão marcou presença. 

“Os nossos parabéns ao seu Presidente, Sr. António Simão, e as nossas congratulações pelo gesto da Família do ilustre Povoense, que, em conjunto e colaboração exemplar, assim prestam tão bom serviço à Cultura Alentejana e a todos quantos podem agora consultar o rico espólio”, referiu uma fonte da Vamos à Vila.
Museu de Póvoa e Meadas 
Recorda-se que desde Janeiro de 2013 no rés-do-chão do Museu de Póvoa e Meadas tem sido possível apreciar inúmeras peças do Núcleo Museológico de Arqueologia. Objetos e fotografias referentes às remotas origens de Póvoa e Meadas, que atestam a presença humana desde os tempos do paleolítico, num espaço que pretende prestar singela homenagem a José Pedro Martins Barata – dando-lhe o nome de um “povoense que ao longo da vida reuniu apontamentos e objetos da história do seu povo, e cuja família entregou o seu espólio para usufruto do museu”. © NCV

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